quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Numeros da Greve

No continente:

O governo avançou com os primeiros números da greve. De acordo com o executivo, a adesão à paralisação é de 19,1%, no sector público, informa a TSF.
Os ministérios da Justiça e das Finanças apontam para uma adesão de 40%, como afirmou o secretário de Estado da Administração Pública.
No que respeita à Educação, a adesão é, neste momento, de 20%, assegurou Gonçalo Castilho dos Santos. “Das 5192 escolas, estão encerradas 1029”, disse.
(Fonte: Ionline)
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Na Região Autónoma dos Açores:

A greve geral está a marcar vários sectores nas ilhas.

Os números globais, não ainda conhecidos a esta hora, mas, a greve é bem vísivel em hospitais e escolas - confirmou à Antena 1/Açores Graça Silva da CGTP.

Na ilha Terceira encerraram as escolas Francisco Ornelas da Câmara, na Praia da Vitória a Padre Emiliano de Andade e a Integrada de Angra do Heroísmo e também a da freguesia dos Biscoitos.

Nos hospitais ainda não há dados da adesão dos médicos e dos técnicos de diagnóstico, mas, nos hospitais de Angra do Heroísmo e da Horta, relativamente aos Enfermeiros, e segundo o sindicalista Francisco Branco, a média é de 70%.

No transporte aéreo, a SATA realizou, por enquanto, apenas um voo inter-ilhas - o Ponta Delgada/Terceira, às 09h45, com destino às Lajes.

O Parlamento açoriano, na cidade da Horta, que estava em dúvida de haver a sessão plenária, reuniu o número suficiente de funcionários para que se realizassem os trabalhos parlamentares. Fonte(rtp.pt)

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Na Região Autónoma da Madeira:

O responsável pela UGT na Madeira revelou hoje que a adesão à greve na região atingiu os 50 por cento, um número que, apesar de inferior à média nacional, “é a melhor e mais expressiva” de sempre neste arquipélago.
“O que conseguimos recolher, dada a dificuldade de fazer filtragem adequada, atendendo a situações de realização de serviços mínimos, podemos afirmar que esta é a greve geral com maior significado e impacto na Região Autónoma da Madeira, o é um indicador positivo”, disse Ricardo Freitas à agência Lusa.
O dirigente realçou que existem “realidades diversas em função de alguns setores”, casos da administração local e saúde “com fortes adesões”.
Apesar disso, admitiu que a situação “ficou aquém das expetativas” nas áreas do ensino e transportes, onde “esperavam um pouco mais”.
Escusando-se sempre avançar com os números da adesão nos diversos setores de actividade, Ricardo Freitas acabou por apontar que os sindicatos na Madeira têm “uma perspetiva de 50 por cento em termos globais” da adesão à greve geral.
A greve nos bombeiros teve “uma presença expressiva, com mais de 90 por cento” e que a taxa na saúde se situou entre os 70 e os 80 por cento.
Outros casos que apontou foram a “notável adesão” por parte dos funcionários da Caixa Geral de Depósitos e Banco de Portugal, também na ordem dos 90 por cento, tendo “ficado abaixo do expetável e desejável” noutras instituições bancárias.
“As coisas decorreram quase com alguma normalidade na área da administração pública”, explicou.
Para Ricardo Freitas, “os números valem o que valem e esta adesão apresenta-se como a maior e melhor greve em termos gerais na Madeira”.

(Fonte JORNAL DA MADEIRA/LUSA)

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