Os preços do petróleo estão em alta há cinco sessões, tendo atingido hoje valores máximos de 26 meses.
O barril de crude avançava agora 0,87% para 90,16 dólares, um máximo de Outubro de 2008. O mesmo sucedia com o ‘brent', a referência para as importações portuguesas, que negociava a ganhar 0,81% para 92,19 dólares o barril, em Londres.
Os especialistas explicam estas subidas com as expectativas de que seja anunciada uma quebra nos stocks petrolíferos nos Estados Unidos, pela primeira vez em três semanas.
Segundo as estimativas dos analistas sondados pela Bloomberg, o Departamento de Energia norte-americano divulga amanhã o relatório semanal das reservas de crude nos EUA, que deverá revelar uma redução de 1,5 milhões de barris para um total de 359,7 milhões na semana que terminou a 3 de Dezembro.
A confirmar-se esta quebra - o que assinala um aumento da procura nos EUA - os preços do petróleo deverão continuar a subir.
A puxar pelos preços do 'ouro negro' está ainda a desvalorização do dólar, o que torna as matérias-primas mais atractivas para os investidores. O euro apreciava agora 0,47% para 1,3371 dólares.
"As expectativas apontam para que seja anunciada amanhã uma descida nos inventários petrolíferos", disse Andrey Kryuchenkov da VTB Capital em Londres, à Bloomberg, acrescentando que "a fraqueza do dólar está também a ajudar a suportar o crude".
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